terça-feira, 2 de maio de 2017

OS NOSSOS ESCRITORES

Se tu visses o que eu vi
à porta do Mestre André.
Um maluco jacaré
a gritar mééé... mééé.

Se tu visses o que eu vi
à porta do Rodrigo,
Uma formiga que na escola,
ficou de castigo.

Se tu visses o que eu vi
à beira do Tomás,
Um cabaz maluco
a brincar com um ananás.

Se tu visses o que eu vi
na casa da Leonor,
Uma flor muito bonita
a deitar perfume a vapor.

Se tu visses o que eu vi
com o João Pedro no jardim
Um macaco azul
a gritar: Ai que medo.

Tiago Cardoso

Se tu visses o que eu vi
na biblioteca do centro escolar
um homem com carapinha
a jurar que era careca.

Se tu visses o que eu vi,
lá na minha casa
um gato felpudo
que tinha uma asa.

Se tu visses o que eu vi
lá na tua horta
uma grande mulher
com a cabeça torta.

Se tu visses o que eu vi,
na bola que era tua
um tonto aranhão
que tinha a cabeça na lua.

Beatriz
Se tu visses o que eu vi
no recreio de uma prisão
era um chouriço a voar
na cauda de um cão.

Se tu visses o que eu vi
no leito de um rio
uma tartaruga centenária
presa por um fio.

Filipa
Se tu visses o que eu vi
no passeio da minha rua
uma avó a correr
do chão até à lua.

Se tu visses o que eu vi
no meio da estrada
um homem a procurar
a sua bela amada.

Se tu visses o que eu vi
em minha casa
um rapaz bem bonito
mas com um grão na asa.

Rodrigo Morais

Se tu visse o que eu vi
no último andar do hospital
um homem maluco
a berrar de forma descomunal.

João Pedro
Se tu visses o que eu vi
num sotão abandonado
um palhaço armado
com a cabeça no telhado.

Se tu visses o que eu vi
na horta da minha avó
um cão todo desmiolado
com a cabeça caída ao lado.

Gonçalo Dias Fernandes
Se tu visses o que eu vi
à porta da minha casa
uma velha a fazer atchim
e a regar o jardim.

Se tu visses o que eu vi
à porta da escola,
um belo passarinho
dentro de uma gaiola.

Se tu visses o que eu vi
perto da minha casa
um homem cheiroso
que é muito brasa.

Margarida Pinto

Se tu visse o que eu vi
na quinta do Serafim
um cão a morder o Quim
com dentes de marfim.

Se tu visses o que eu vi
no sótão da casa do João
um cão muito redondo
em forma de um pão.

Leandro Bernardo

Se tu visses o que eu vi
na serra da Peneda
um lobo maluco
a dançar com um cuco.

Se tu visses o que eu vi
na minha aldeia
uma baleia gigante
a brincar com um elefante.

Se tu visses o que eu vi
em Lisboa
uma batata a saltar
à beira do mar.

Gonçalo Cardoso
Se tu visses o que eu vi
num buraco do jardim
uma toupeira a cantar
uma grande maluqueira.

Daniela
Se tu visses o que eu vi
na serra de espinha de cão
um gato esganiçado
a andar num balão.

Se tu visses o que eu vi
na quinta do Joaquim,
um galo pelado
a tocar num bandolim.

Se tu visses o que eu vi
numa zona florestal
um homem a berrar
por causa de um animal.

André Machado

Se tu visses o que eu vi
sentada numa sanita
uma burra a fazer chichi
e ficava bem bonita.

Micael

Se tu visses o que eu vi
num palácio real
o bobo da corte
a ler um jornal.

Rodrigo Cardoso
Se tu visses o que vi
à porta do meu quintal
um sapo rechonchudo
a cozer com um dedal.

Se tu visses o que eu vi
no rés do chão do hospital
um homem a gritar
quero ir para o tribunal.

Gonçalo Bernardo
Se tu visses o que eu vi
à frente do café
uma andorinha engraçada
a fazer um grande banzé.

Se tu visses o que eu vi
ao lado da minha gata
uma gorda barata
a gritar que a sogra era chata.

Se tu visses o que eu vi
num grande casarão
um homem forte
a dizer que tinha medo do cão.

Leonor
Se tu visses o que eu vi
à frente da minha casa
uma fada encantadora
que partiu uma asa.

Se tu visses o que eu vi
na casota do meu cão
um passarinho grande
com um belo coração.

Se tu visses o que eu vi
ao lado de uma gaiola
uma andorinha encantada
por ir para a escola.

Maria Estrela
Se tu visses o que eu vi
num caixão mal cheiroso
a fotograia de um homem
mas muito charmoso.

Se tu visses o que eu vi
numa casa abandonada
um homem sem coração
a gritar que tivessem compaixão.


Clara Rodrigues

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